Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Aproveitando a passagem por Lisboa de Elizabeth Palmeiro, esposa de Ramón Labañino, um dos cinco heróis cubanos injustamente condenado e preso nos EUA desde Setembro de 1998 por ter cometido o “crime” de combater o terrorismo, tive a honra de a conhecer e de trocar algumas impressões sobre o processo judicial que não passou de uma fraude montada com fins políticos e que apenas serviu para sacrificar inocentes como forma de vingança contra um país livre e soberano. 

 


 

Os ataques e acções terroristas contra Cuba desde 1959, ano do triunfo da Revolução, causaram a morte a mais de 3.000 cubanos e lesões graves a um número similar, assim como perdas materiais calculadas em cem mil milhões de dólares; e se não fosse a acção patriótica destes e de outros cubanos que se têm sacrificado para defenderem o seu país, as cifras seriam certamente muito maiores. 

Sem ter os meios mais elementares para colocar as suas ideias por escrito, Ramón foi capaz de fazer uma formidável alegação durante o julgamento, passando de acusado a acusador, ao afirmar: “Nós, que temos dedicado as nossas vidas a lutar contra o terrorismo, a evitar que actos atrozes como estes ocorram; que temos tratado de salvar a vida de seres humanos inocentes não só em Cuba, como também nos Estados Unidos, estamos hoje nesta sala para sermos condenados precisamente por evitar estes actos. Esta condenação não pode ser mais irónica e injusta!” 

E continuou: “Porque queremos que nada disto ocorra em Cuba ou em qualquer parte do mundo, tudo o que fizemos foi tentar salvar a vida de seres humanos inocentes, evitando o terrorismo e evitando uma estúpida guerra. Com a nossa detenção tudo o que se pretendeu foi silenciar a fonte de informação e de denúncia destes actos, ocultando a verdade, enquanto os verdadeiros criminosos continuam alegremente a percorrer as ruas lá fora, rindo-se desta sala. Não pode haver maior ofensa e mancha para estas autoridades, para esta bandeira que preside a este local e este escudo que representa o ideal da verdadeira justiça. Se por evitar a morte de seres humanos inocentes, se por defender os nossos dois países do terrorismo e evitar uma invasão inútil a Cuba é que me condenam, pois então bem-vinda seja essa condenação!”

 De salientar que Ramón e os restantes companheiros foram aliciados a deporem contra Cuba com a promessa de benesses para si e suas famílias e ao recusarem a mentira, vieram a sofrer as consequências por parte de umas autoridades que envergonham a justiça norte-americana. 

A esposa de Ramón e os restantes familiares de António e de Gerardo continuarão a sua abnegada luta pela libertação incondicional dos 3 heróis ainda presos, podendo contar com o apoio das mais prestigiadas entidades e organizações internacionais, para além do governo e de todo o povo cubano e dos milhões de amigos espalhados pelo mundo, que esperam a reposição da justiça por parte do Presidente Obama.

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