Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Oiço muitas vezes gritar que “Cuba Vencerá” e tal como afirmei no jantar com René que se realizou no Seixal e onde o recebemos com toda a dignidade que ele e os restantes Companheiros merecem, prestando a um Herói Nacional de Cuba a devida homenagem sem falsas ou interesseiras amizades, “Cuba já Venceu”.


Venceu a guerra pela Independência e aboliu a escravatura; venceu a tirania de Baptista e iniciou uma Revolução; venceu o analfabetismo e o obscurantismo com séculos de existência; venceu a batalha da Praia Girón quando os EUA tentaram invadir o país; venceu um duro período especial após a queda do bloco socialista; venceu sempre e quase por unanimidade por mais de 20 vezes e em anos consecutivos a votação das Nações Unidas de condenação ao criminoso bloqueio económico, financeiro e comercial imposto unilateralmente pelos EUA com vista a provocar “a fome, o desespero e o derrube do governo cubano”; venceu as mais de 500 tentativas de atentado ao seu líder histórico; venceu no sector da saúde, da educação, da cultura e do desporto; venceu na investigação científica e em tantos outros sectores, que, sem receio de desmentido, pode dizer-se que Cuba é um país já vencedor, quando alguns, há uns anos, receavam o fim da Revolução e hoje se aproveitam dos seus êxitos para se colarem ao seu sucesso. 

Quem conhece um pouco da história cubana sabe quantos sacrifícios foram necessários para se poderem obter os resultados que estão à vista de todos e que só os mais cépticos ou quem tem reservas mentais não quer reconhecer, independentemente das suas origens ideológicas. 

É certo que ainda existe muito por fazer, até porque uma Revolução nunca está terminada, mas como diz Fidel, “Revolução é fazer tudo o que tem de ser feito” e as transformações que se estão a operar, principalmente no aspecto económico, contribuirão para um cada vez melhor nível de vida dos cidadãos, tendo sempre presente as conquistas sociais já alcançadas e as garantias constitucionais baseadas nos princípios da Revolução que são inalteráveis. 

Na recente visita de René ao Seixal ao ser entrevistado na Rádio Baía, perguntaram-lhe porque os EUA ainda não tinham voltado a tentar invadir Cuba se o tem feito noutros países, tendo René respondido que para além de Cuba não ter petróleo suficiente para essa aventura, é porque fundamentalmente os EUA não esqueceram a humilhação que tiveram em 1961 na Baía dos Porcos e sabem que agora teriam de enfrentar os 12 milhões de cubanos que estão unidos, treinados e preparados desde há muito para essa eventualidade, não abdicando da sua independência e soberania. 

René e Fernando já estão em liberdade depois de cumprirem integralmente as suas injustas penas e temos esperança que António, Gerardo e Ramón possam brevemente voltar ao seu país e ao convívio dos seus familiares. Todo um povo os espera e nós, aqui no Seixal, onde podem contar com verdadeiros e solidários amigos, também queremos recebê-los e comemorar com os CINCO o seu regresso à liberdade.

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