Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- No próximo dia 26 de Julho decorrem já 62 anos sobre a tentativa do assalto ao Quartel Moncada em Santiago de Cuba e ao Quartel Carlos Manuel Céspedes em Bayamo, perpetrado por 150 jovens comandados por Fidel Castro, resultando destas acções a morte de 6, assassinados posteriormente pelo regime 55, sobrevivendo 89 dos revolucionários e a prisão de muitos deles, tendo Fidel sido condenado a 15 anos de prisão e deportado com os outros “moncadistas” para a Ilha de Pinos, hoje Ilha da Juventude, acabando encarcerados numa ala do célebre presídio modelo, réplica das cadeias de alta segurança dos EUA. 

Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- De acordo com Eusébio Leal, Historiador da Cidade de Havana, o monumental edifício do Capitólio Nacional que há mais de dois anos foi encerrado ao público a fim de ser submetido a obras de restauro, voltará a abrir as suas portas já em Julho com visitas guiadas por um arquitecto e um restaurador, coordenadas pelo seu Gabinete, que irão mostrar os trabalhos que ainda decorrem no interior deste lugar tão emblemático para Cuba e de grande valor patrimonial.

Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Se existem sectores na economia de cada país em que o controle estatal é fundamental, também existem áreas onde a iniciativa privada pode fazer mais e melhor, inovando e entrando num mercado competitivo onde só a qualidade pode levar ao êxito de cada negócio. 

Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Que direito tem um governo, no caso o dos EUA, para unilateralmente elaborar uma lista de países que supostamente apoiam o terrorismo? Quais os critérios e em que normas internacionais assenta tal relação ninguém sabe e dificilmente isso poderia ser explicado por quem tem uma poderosa indústria bélica, vendendo por esse mundo fora armas a quem melhor pagar, sejam terroristas ou não.

Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Hoje, após o regresso à pátria dos Cinco Heróis Cubanos que estiveram presos nos EUA, começam a ser conhecidos alguns episódios particulares de cada um deles sobre todo o processo em que estiveram envolvidos, desde o momento em que lhes foi pedida a sua colaboração para assumirem os riscos de uma missão tão especial em que nem os familiares mais próximos podiam conhecer. 

Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Mais uma vez tive o privilégio de acompanhar uns amigos a Cuba para participarem no grande desfile do 1.º de Maio em Havana, que desta vez decorreu debaixo de uma irritante chuva, mas que nem assim serviu para desmobilizar o povo que mais ou menos protegido contra a intempérie, compareceu em massa para confraternizar e viver a grande festa do Dia do Trabalhador de apoio à Revolução, tendo este ano a particularidade de homenagear os Cinco Heróis Cubanos que com os seus familiares directos encetaram o desfile, após tantos e tantos anos em que foram impedidos de o fazer e que aqui se reclamou insistentemente a sua libertação, cumprindo-se a promessa de Fidel: “volveran!” e finalmente regressaram todos à Pátria e ao convívio com os seus concidadãos que eternamente lhes estarão agradecidos. 

Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Passados 41 anos sobre o 25 de Abril em Portugal, não quero deixar passar em branco esta data, mas também não posso chamar-lhe revolução, como muitos apregoam, porque, como caracterizou Fidel, “Revolução é o sentido do momento histórico; é mudar tudo o que deve ser mudado; é igualdade e liberdade plenas; é ser tratado e tratar os demais como seres humanos; é emancipar-nos por nós mesmos e com os nossos próprios esforços; é desafiar poderosas forças dominantes dentro e fora do âmbito social e nacional; é defender os valores em que se acredita ao preço de qualquer sacrifício; é modéstia, desinteresse, altruísmo, solidariedade e heroísmo; é lutar com audácia, inteligência e realismo; é não mentir jamais nem violar princípios éticos; é convicção profunda de que não existe força no mundo capaz de derrubar a força da verdade e das ideias”.

La Columna