Celino Cunha Vieira - Associação Portuguesa José Marti / Cubainformación.- Na semana em que se assinalaram os 161 anos do nascimento de José Marti, realizou-se em Havana a II Cimeira da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, organização que agrega 33 Nações que representam mais de 600 milhões de cidadãos. 

 


 

Desde muito cedo Marti estabeleceu como prioridade para a sua vida lutar pela independência de todas as colónias, incluindo a cubana, pois não entendia o absurdo de às portas do século XX ainda existirem países na América Latina governados por europeus. 

Nas suas andanças por vários países e inspirado em Bolívar, Marti consolidou o seu pensamento sobre a libertação das Américas e no meio de outras vozes anticoloniais do século XIX, surge a de José Martí contra todas as formas de dominação colonial, em especial àquelas que levam à dependência, sobretudo em relação ao que se organizava já na América do Norte e que constituía uma ameaça real para os países do centro e do sul. 

Ao perceber essa realidade, Martí propõe a união dos povos latinos como o caminho necessário à integração continental num processo que desencadeasse o despertar contra a opressão social e cultural, mas conservando a autonomia e as particularidades de cada país para fazer frente ao neocolonialismo. 

A presença na capital cubana do Secretário-Geral das Nações Unidas e das 33 delegações representadas ao mais alto nível pelos presidentes de Governo ou de Estado, é a melhor homenagem que hoje se poderia prestar a José Marti, quando as suas propostas têm plena concretização, assistindo-se à união dos povos da América Latina com a consolidação da CELAC. 

Há pouco mais de uma década seria muito difícil acreditar que algum dia pudéssemos assistir àquilo por que Simon Bolívar e José Marti se bateram, cada um na sua época mas com o mesmo pensamento, tal como Fidel Castro e Hugo Chávez, que juntos deram o grande impulso para a criação da Comunidade, onde se vive um clima de respeito, de amizade, de solidariedade, de confiança e de cooperação. 

A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos sai fortalecida desta Cimeira, a mais participada de sempre, o que demonstra bem o empenhamento dos governos em dar corpo à “Pátria Grande” preconizada por Bolívar e Marti, mostrando ao mundo que é possível ultrapassar quaisquer divergências quando se está unido e de boa fé. 

A Cimeira proclamou a Améria Latina e o Caribe como Zona de Paz; que não venham outros, disfarçados de salvadores, fazer a guerra.

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